quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aula 11: Emilia Ferreiro

Argentina 1950, estudou psicologia e foi discipula de Piaget. sua pesquisa sobre a linguagem infantil foi devido ao alto índice de fracasso escolar nas escolas mexicanas.
A alfabetização acontece em torno de como a criança representa o mundo, assim o professor deve compreender essa "leitura" do mundo pela criança.
As hipótese linguísticas são construídas pela criança antes do processo formal de alfabetização. Ela vai assimilando hipóteses sobre o objeto e signos. A leitura começa com desenhos, passa para um leitura representacional e depois a leitura de fato.

5 fases das hipóteses da leitura e escrita:
- Fase das garatujas: rabiscos que não são nem desenhos e nem palavras, não é compreendido por outro leitor. A criança pode reproduzir nas garatujas alguns traços da escrita.
- Fase da hipótese pré-silábica: escreve algumas letras e reconhece, mas não associa a letra a sua sonoridade.
- Fase silábica: associa grafia ao som. Para a criança as letras não podem ser repetidas.
- Fase silábica alfabética: conflito entre som e número de sílabas representadas. Palavras já tem mais de 3 letras e estas podem ser repetidas.
- Fase da hipótese alfabética: a criança consegue formar sílabas e das sílabas palavras.

Ela critica a cartilha, pois letra sozinha não representa nada e as palavras não tem relação com o dia a dia da criança pré-silábica. A cartilha desconsidera as aprendizagens anteriores e é reprodutivista e não reflexiva.

Ela diz que não é o professor que ensina a criança a ler, mas o processo de leitura já iniciou antes. O processo desloca do ensinar para o aprender (foco no aluno)

Erros de ortografia:
Regulares: diretas (pb - td) contextuais (r -rr)
Morfológico: gramatical (adjetivo esa - francesa e substantivo eza - certeza)
Irregulares: não tem regra, apenas memoriza a grafia.

0 comentários:

Postar um comentário