segunda-feira, 12 de abril de 2010

Aula 4: Teorizando a ação

A Psicopedagogia não tem uma teoria, tem apenas uma práxis.

O Behaviorismo Reflexológico (da Psicologia) diz que podemos atuar nos estímulos e assim controlar o comportamento. O erro é visto por estes teóricos  como uma associação mal sucedida entre estímulo e resposta. A crítica levantada a esta teoria é que não existe nada (nenhum mecanismo) entre o estímulo e a resposta.

O cognitivismo coloca a consciência e atenção como entidades entre o estímulo - resposta, mas crê que pode controlar essas entidades.

Algumas perspectivas simplificam a complexidade do aprender (*ver final do post). Assim como a medicina que com laudos justificam o fracasso escolar. 

Há duas possibilidades teóricas de pensar a aprendizagem:

  • Monádicas: o indivíduo desde o nascimento tem potencial que se desenvolve naturalmente com a maturação, assim cabe ao ambiente dar ou não recursos necessários para o bom desenvolvimento.

  • Diádicas: enfatiza a inter-relação indivíduo - sociedade.

A teoria freudiana traz outra forma de pensar: o organismo funciona como suporte do significante (representações inconscientes que se relacionam entre si e compõe o nosso corpo). Assim o potencial psicomotor não vem do biológico, mas do significante.

Observações:
Bom, os problemas de aprendizagem são multi-fatoriais e multi-causais certo?

No texto diz que algumas perspectivas simplificam a complexidade do aprender, como se estas teorias fossem "erradas" e que precisam ser superadas. 
Ao meu ver, são formas diferentes de ver o mesmo problema.

Sei que a psicopedagogia no Brasil recebe influência da Argentina e este país é na grande maioria psicanalítico. A Psicologia já tem muitas brigas teóricas entre behaviorismo, psicanálise, humanismo, entre outros, no entanto, cada abordagem teórica é uma visão de mundo e existem inúmeros psicólogos no Brasil que utilizam a abordagem behaviorista em sua atuação.

Se existe esta possibilidade de "escolha" entre a abordagem teórica utilizada na Psicologia, porque o texto traz como se a psicanálise tivesse "superado" o Behaviorismo.

Para mim são duas possibilidades possíveis. Só isso.

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