quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aula 14: Paulo Freire

Pernambuco, 1921, trabalhou com EJA.
Por contestar a educação tradicional (bancária) e ter uma postura política de conscientização dos oprimidos é exilado, mas ganha fama com diversos premios e livros.´
A pedagogia progressista não é neutra, é reflexo do contexto social. a educação não está centrada no professor ou no aluno, mas na relação.

A teoria de Paulo Freire é a pedagogia libertadora que questiona a relação do homem com a natureza e com outros homens para a transformação. Por isso é chamada de educação crítica. O importante não é a transmissão de conteúdos específicos, mas o despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. O conhecimento é transmitido pelo diálogo.

Segundo seu método, deve-se alfabetizar o aluno com o seu vocabulário, não pode desconsiderar o contexto de onde o aluno veio, deve-se valorizar o aluno enquanto pessoa diminuindo assim a estigmatização e a exclusão escolar.

Com a alfabetização os oprimidos teriam seus lugares sociais. Essa educação não precisa estar dentro dos muros da escola, qualquer espaço é educacional.

Ele investigava 3 eixos do universo dos alunos:
- vocabular (inventário de palavras representativas do contexto cultural no qual os alunos estão inseridos, o inventário é formado em conversas livres e é chamado de palavras geradoras)
- temática geradora (é a eleição pelos alunos dos temas que mais os afetam)
- problematização dos temas propostos (alfabetizar é entender o mundo que nos cerca, estimulando o engajamento político e lutas para a transformação, para o aluno ser cidadão e sujeito da própria vida).

Para Paulo Freire a alfabetização é uma re-leitura do mundo.

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