segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aula 13: Intervenção individual e coletiva

Para existir um ensino diferenciado é preciso acentuar as desigualdades. Salas homogêneas ajudam a segregar os alunos que já chegaram na escola em desigualdade social. As diferenças biológicas, psicológicas e sociais existem, mas só se tranformarão em problemas de aprendizagem em um ensino discriminativo. A educação sob medida é a ambição.

A avaliação escolar tende a ser por comparação, no entanto, o aluno que fez um texto simples aprendeu, assim como o aluno que fez uma dissertação complexa também aprendeu (com maior competência). É preciso deixar de ver o que falta no aluno que fez um texto simples e ver o que já avançou.

A escola deve desafiar o aluno. Ao trabalhar com grupos co-operativos não está deixando de lado o indivíduo, os alunos aprendem questionando, tendo dúvidas. As crianças tem potencial para interagir entre iguais de modo cooperativo, mas com os adultos elas interagem como se fossem inferiores (respeito unilateral). É na interação com iguais que elas dão sentido ao que aprendem. O conhecimento desprovido de sentido desaparece depois da prova.

O professor deve estabelecer um contrato de trabalho com os alunos de modo a propor uma aprendizagem democrática.

O professor deve romper com a repetição de exercícios para os mais lentos e excesso de oportunidades para os mais rápidos. Ele deve criar situações em que os mais lentos precisem mostrar sua agilidade mental e os mais rápidos encontrem na velocidade um impedimento.

Deve-se também, romper com a remediação, onde se esquece dos alunos lentos durante o bimestre para recuperá-los depois.

Observações:
Aqui surgem idéias concretas que podem ser realizadas no sistema de aprendizagem.

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