sábado, 21 de agosto de 2010

Aula 13: Psicomotricidade Relacional

O espaço relacional é o momento em que o cachorro percebeu a presença da pessoa e demonstrou ansiedade em seu tônus (erguer orelhas, corpo tensionado)

Quando a pessoa se aproximou muito do animal entrou em seu espaço vital, área de sobrevivência, avançar esse espaço sem uma prévia construção de confiança básica é como atacar o animal.

A demarcação do perímetro é variável. Com seu dono o espaço relacional chega ao contato físico com o cachorro, com um desconhecido qualquer aproximação é uma ameaça.

Assim o psicomotrista relacional como facilitador ao entrar no espaço vital que tem ansiedade persecutória deve ter clareza na comunicação, expressão espontânea, personalizar as relações, respeitar a distancia inicial imposta pela criança, enfatizar as potencialidades da criança e diminuir essa dsitancia inicial com modulação tônica adequada.

Já no espaço relacional, que tem ansiedade depressiva, o psicomotrista deve auxiliar a elaboração do luto, ajudar na percepção de si, evitar sentimentos extremos, ajudar a criança a responsabilizar-se pelos seus atos e lhe dar formas de reparar.

A intenção do psicomotrista relacional é auxiliar o sujeito a detectar suas dificuldades psicoafetivas, conquista da autonomia com vistas a socialização. Para cumprir esse papel deve mostrar-se receptivo, e o psicomotrista deve estar bem e saber seus limites vital e relacional. Ele precisa de conhecimento teórico e pessoal. Há uma humanização da relação. As intervenções devem ser feitas de forma singular e acolher a criança.

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